A tecnologia em fertilizantes como aliada na liberação gradual de Boro para as culturas
Para se tornar o maior produtor global de soja, com quase 37 milhões de hectares plantados e produtividade acima de 3.500 kg/ha, segundo a Conab, o Brasil contou com ajuda de diversas tecnologias aplicadas na agricultura. E nesse contexto, os fertilizantes fazem parte deste pacote tecnológico e desempenham papel decisivo, não só aumentando as produtividades das culturas e a rentabilidade dos produtores rurais, mas também gerando condições que permitem o aumento da sustentabilidade da produção.
De acordo com trabalhos de longa duração realizados com adubação, o solo se mostrou responsável por até 60% da produtividade das lavouras. A manutenção do potencial produtivo dos solos é um fator que determina não só o aumento do volume colhido por área, mas também permite com que o incremento da produção se dê de forma vertical, ou seja, reduz a necessidade de incorporação de novas áreas para produção agrícola.
E para que esta manutenção e correção dos solos se dê de forma adequada, a escolha dos fertilizantes é um ponto fundamental. A adubação, conceitualmente, é uma conta simples e que segue uma regra básica: as plantas precisam de nutrientes e o solo é o grande responsável por fornece-los.
Quando os solos não possuem os nutrientes nas quantidades adequadas para as lavouras, precisamos fornecê-los na forma de fertilizantes, ou seja, adubar é adicionar à terra a diferença entre o que as plantas precisam e o terreno dispõe. Nesse contexto, entra um ponto que não pode ser desprezado: a eficiência das adubações.
Seguir o princípio dos 4C´s – fonte correta, dose correta, local correto, momento correto – é a forma mais racional de utilizar os nutrientes aplicados. Cada “C” carrega consigo um pedaço da eficiência da adubação e, buscar formas de aumentar cada uma dessas partes é garantir que as plantas terão acesso aos nutrientes da melhor maneira. Nesse momento a utilização de fertilizantes de alta performance consegue evidenciar o seu valor e a importância de investirmos em novas tecnologias relacionadas a nutrição de plantas.
Um exemplo de tecnologia em fertilizantes aplicada para incremento de produtividade é o Aspire, um dos produtos oferecido pela Mosaic Fertilizantes em seu completo portfólio. Com Potássio e duas fontes de Boro, uma de liberação gradual e outra imediata, no mesmo granulo, é o único produto do mercado com disponibilidade de Boro ao longo do ciclo, suprindo a necessidade em todos os estágios de crescimento das lavouras, e atuando desde o início do desenvolvimento das plântulas até o florescimento e enchimento de grãos. O Boro é fundamental no desenvolvimento, atuando na formação das paredes celulares da planta e nos pontos de crescimento, desempenhando um papel importante no transporte de açúcares, além de contribuir para absorção de água.
O Aspire surgiu para solucionar a alta probabilidade do Boro se perder no perfil do solo e não ser absorvido pelas plantas de forma adequada. Dessa forma, ao garantir uma distribuição uniforme do Boro no solo e durante o ciclo das culturas, o produto permite melhor pegamento e uniformidade da florada, enchimento e maior peso de grãos, estímulo da formação de raízes e nódulos e incrementos de produtividade, que podem chegar, no caso da soja, a mais de 4,0 sc/ha.
Considerando que o investimento em fertilizantes é o segundo maior feito pelo produtor rural, a escolha e recomendação dos produtos deve ser feita de maneira embasada e com conhecimento técnico, considerando as análises de solo e as necessidades e manejos das culturas. Pensando em seu compromisso com os agricultores, a Mosaic Fertilizantes conta com uma equipe de mais de 150 agrônomos especializados em adubação e nutrição de plantas para auxiliar seus clientes, além de disponibilizar o aplicativo Nutrição de Safras, que a partir da análise de solo, faz as recomendações para mais de 32 culturas.
Em um cenário promissor do agronegócio em expansão com safras recordes, demanda aquecida e, segundo o IBGE, crescimento de 2% no PIB em relação à 2019, o produtor está capitalizado e deve aproveitar o bom momento e a relação de troca positiva para investir em novas tecnologias para aumento de produtividade.
Flávio Bonini, gerente de Serviços Técnicos da Mosaic Fertilizantes