Os fertilizantes fazem parte da saúde do solo
A expectativa de vida do brasileiro aumentou, no último século, em 42 anos. Uma pessoa nascida em 1900 vivia, em média, 34 anos e, atualmente, esse número está próximo a 76 anos. Dentre os fatores que contribuíram para esse aumento, estão a melhoria generalizada nas condições de saneamento básico e de trabalho e o desenvolvimento da medicina. Isso mostra que o investimento na saúde é um pilar importante, não só para a melhoria da qualidade de vida, como também, para promoção de desenvolvimento sustentável.
Esse mesmo pensamento vale quando olhamos para os solos. Parece estranho falar sobre “saúde do solo”, principalmente, porque muitos de nós o entendemos como algo sem vida, apenas um meio físico para fixação das plantas ou mesmo o local onde reações químicas ocorrem para nutrição das lavouras. Mas, sabemos que o solo é um ser vivo e, provavelmente, o maior existente na Terra. De acordo com a FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas), os solos abrigam cerca de 25% de toda a biodiversidade do planeta. Assim, cuidar da saúde do solo é zelar pelo bem-estar químico, físico e biológico deste grande organismo de forma a garantir a sua capacidade de funcionar como um ecossistema vivo, sustentando plantas, animais e, por final, nós, humanos. Investir na saúde do solo é aumentar a expectativa de vida da produção sustentável.
E não há como pensar em saúde de solo e sustentabilidade e não considerar os fertilizantes como insumos essenciais para a manutenção da capacidade produtiva. Muito se fala sobre degradação de solos e, com grande chance, a primeira imagem que vem agora a nossa mente, ou como resultado de uma busca na internet, seja a de um solo sem vegetação, rachado, denotando total ausência de água e riscado por erosões ou voçorocas. Sem dúvida, este é um exemplo de solo degradado, mas, poucos se atentam de que a degradação química, ou seja, a restrição ou falta de nutrientes nos solos é um dos primeiros fatores que levam a perda da sua capacidade produtiva.
A redução da disponibilidade de nutrientes nos solos, seja pela extração destes pelas culturas e não reposição ou por perdas ocasionadas por erosão, impacta diretamente no vigor das plantas. E a sucessão de safras e de culturas sem a correta manutenção da fertilidade química do solo gera um ciclo que retroalimenta a degradação: um solo pobre em nutrientes gera plantas com baixo vigor, estas plantas pouco desenvolvidas não protegem o solo da ação das chuvas, as chuvas lavam o solo e arrastam o pouco de nutrientes que lá estavam reduzindo mais ainda a fertilidade. Ou seja, os fertilizantes são ferramentas poderosas para evitar a degradação dos solos cultivados e, principalmente, para alavancar a saúde dos solos.
Pensando nisso, a Mosaic Fertilizantes desenvolve produtos como o Performa, linha de fertilizantes de alto desempenho, que combina o que há de mais avançado em tecnologias para proporcionar a maior eficiência das adubações e aumentar a sustentabilidade da produção. A linha Performa possui o melhor das tecnologias Mosaic em fertilizantes – MicroEssentials, Aspire e K-Mag -, contendo macro e micronutrientes em teores equilibrados e com disponibilidade imediata e gradual de nutrientes e alta uniformidade, proporcionando, assim, alto rendimento operacional e distribuição eficaz a campo. E todas estas características e benefícios geram melhorias na absorção de nutrientes e na nutrição das lavouras e incrementos de produtividade, como exemplo, para a cultura da soja de até oito sacas por hectare em relação a adubações convencionais. O Performa foi desenvolvido para nutrir as lavouras do início ao fim do ciclo e auxiliar na construção da fertilidade dos solos resultando em sistemas produtivos cada vez mais eficientes e sustentáveis.
Flávio Bonini, gerente de Serviços Técnicos da Mosaic Fertilizantes